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Posts Tagged ‘Yorkshire’

Betina

Betina conversava com sua mãe, que tinha uma tremenda novidade. A novidade era uma fofa filhotinha Yorkshire, a Lua, que logo passaria a morar em casa com elas. Sim, uma nova integrante da família, uma cachorrinha verdadeiramente apaixonante!

– Filha… – disse a mãe de Betina, que a olhava atentamente – Você quer que a Lua seja a sua irmã, e eu a mãe das duas?

– Hum…

– Ou você quer… – continuou a mãe – Que a Lua seja a sua filhinha, e eu, a avó?

Pois Betina olhou com seus sinceros olhinhos de criança e respondeu sem pensar:

– Não dá para ela ser só a cachorra, não?

; )

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Meu irmão e minha cunhada foram para Las Vegas e deixaram pra nós uma amiga emprestada.

O nome dela é LOLA, mas a Juju, durante uma semana, chamou a bichinha de todos os apelidos possíveis, inclusive alguns que são maiores do que o próprio nome, como “Lóbzum”, e outros mais comuns, como Lô, Lolô, Lola (“Júlia, apelido igual ao nome???” – perguntei – “E o que é que tem, mãe?” – ela respondeu).

A dinâmica da casa mudou toda. No primeiro dia, xixi na sala, mas foi só uma vez que ela errou, coitadinha. Aliás, foram duas, pois na segunda vez a Lola batizou o chão da sala de televisão.

-Nossa… – reclamei – Manchou o chão todo! Ai, meu sinteco, olha só… Ficou todos os pinguinhos, ai, ai…

No dia seguinte, minha ficha caiu. Não era o xixi da pobrezinha, mas sim o Veja Multi-Uso. A burra aqui (eu mesma, a autora desse blog), no desespero, jogou o tal do Veja sobre o xixi sem pensar duas vezes. Foi uma operação de segundos, mas obviamente o sinteco foi embora. Pedi desculpas à Lola, que não entendeu nada. Ou talvez tenha entendido, pois nunca mais fez xixi na sala, só no lugar certinho, na área de serviço. 

De manhã, passei a ser recebida com lambidas e pulos. A minúscula cachorrinha parecia uma ovelha. Minha cunhada deixou claro que era para dar um biscoitinho de manhã, e o outro à noite. Eu era a felizarda e dava a ela todos os dias de manhã, já que costumo ser quem madruga na casa, ao menos nessa semana. Talvez tenha sido de propósito… 🙂

Passei a entrar em casa olhando pra baixo, pra não tropeçar na Lola quando abria a porta. Passei a ter uma estranha saudade quando saía de casa, preocupada se ela estaria bem, se não estaria se sentindo sozinha, se teria água suficiente, comida… Tá, era só por umas horinhas, mas e daí?

-Ai, Lola!!!! – grita Juju – Que lambida quente! Não dá pra programar “lambidas geladas para os dias quentes?”

Pois bem, ontem a levamos de volta pra casa. No caminho, a bichinha tremia feito vara verde no colo da Juju.

-Mãe, ela tá tremendo demais!

-Júlia, é assim mesmo. Sua tia falou que ela treme toda vez que anda de carro, mas é porque ela tem medo!

-LOLA… Olha pela janela… Você está em Belo Horizonte, a cidade é amigável! – tenta Juju, em vão – Também, né mãe… Olha o “tamaninho” dela, e olha o “tamanhozão” do mundo!

É… A bichinha é pequena, mas a saudade é grande! E aí, meu irmãozinho, quando será a próxima viagem? =)

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Almoço de família no domingo é uma delícia.

Preguiça pós-almoço, então… Está um sol danado aqui em BH, e é claro que as altas temperaturas colaboram para dar aquela vontade absurda de deitar na rede e dormir… Na falta de rede, vale escrever no blog e sentir o carinho do vento passeando pelo meu quarto.

Uma novidade hoje: minha cunhada, enfim, descobriu que vai ganhar uma cadelinha Yorkshire. A vontade de criar o animalzinho é dela própria, pois os filhos Yuri(7) e Luca(5) não ligam muito pro negócio, não…

-Mas eu tenho CERTEZA que eles vão acabar gostando dela! – diz minha cunhada – Já até escolheram o nome!
-Ah, é? Qual? – pergunto.
-LOLA!

“Que legal!” – pensei, até porque sou fã do Charlie e da Lola. Hoje mesmo, conversando com a Júlia, falei que achava o Charlie a cara do Yuri. “Só que tem uma diferença, né, mãe?” – Júlia retrucou – O Charlie tem uma blusa branca com o escrito CHARLIE!”

Bom, voltando ao assunto do cachorrinho (ou melhor, da cadelinha), demorou um tempão para meu irmão enfim aceitar a idéia de ter o novo membro da família em casa. Acho que foi um pouco aquela história: “ou a Lola, ou tentamos uma menina!” – Ganhou a Lola de pelinho cinza (por enquanto, né?).

Então minha cunhada continuou a contar a epopéia, dizendo aos meninos que PELAMORDEDEUS NÃO FALEM PRO SEU PAI QUE VOCÊS ODEIAM CACHORRO!!!! SENÃO ELE DESISTE DA LOLA!

E Yuri, mais do que depressa, respondeu:

-Claro que não, né, mãe? Eu vou falar que você convenceu a gente a gostar!

=D

E durmam com um barulho (ou melhor, latido) desses…

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