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Archive for the ‘Amor infantil’ Category

karol_3Seu mundo de brincadeiras era um sem-fim de bonecas e animaizinhos. Desde que se entendia por gente, Karol era apaixonada por bichinhos. Mas como você já conhece a Karol, e sabe que esse post é o terceiro que ilustra suas peripécias, essa paixão obviamente renderá histórias engraçadas e traquinagens inesquecíveis. E você está certo, por isso incentivo a continuação da leitura =)

Boa! Já que você ainda está por aqui, vou contar o primeiro caso da nossa Karol com seus animaizinhos. Certo dia um passarinho entrou pela janela da sua casa, e claro que Karol correu para pegar aquele bichinho lindo que escolheu o seu quarto para pousar. Ele era muito fofo, o passarinho. E doentinho. Mas isso não importava. A Karol o amava, amava tanto, tanto, tanto, que mesmo depois do bichinho morrer (sim, ele morreu…) ela não quis se desfazer dele.

Só que o quartinho da Karol começou a cheirar mal. E a mãe da Karol começou a ficar preocupada. Aliás, preocupada, não. Começou  a ficar meio doidinha. Quem é mãe entende o que é ficar doidinha. Aliás, quem é filho também entende o que é doideira de mãe.

– Que cheiro é esse, minha filha? Pelo amor de Sagrado Cristo!

– Sei não, mãe.

Alguns dias se passaram, e o cheiro piorava. Mas Karol amava o bichinho. Amava tanto, tanto, que não queria se desfazer dele, como você já sabe. Mas sua mãe não sossegou, a doideira dela não a deixaria sossegar. Isso fez com que a mãe da Karol revirasse o quarto da filha. E tanto revirou, revirou, que ali estava ele…

Na casinha da Barbie.

Na caminha da Barbie.

Tinha até lençolzinho por cima.

E a mãe brigou, brigou. E Karol chorou, chorou.

Ah, Karol, a eterna amiga dos bichinhos…

Mas a história não pára por aí. Ainda tem uma segunda parte, pois você já sabe que Karol não é uma menina de uma peripécia só.

Na sua infância, tinha um moço que passava pela rua do bairro gritando que trocava ferro por pintinhos. Um dia, quando os pais da Karol chegaram em casa, encontraram um pintinho passeando pela sala.

– O que é isso, Karol?

– O moço deu.

– Deu como, Karol?

– Deu… Dando, ué!

Mas no dia seguinte, seus pais notaram a falta de uma das cadeiras da casa.

E no outro dia, mais uma cadeira.

Duas cadeiras, dois pintinhos, dois castigos…

E assim seguia a vida da nossa Karol!

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karol

Karolina era menina da pá virada. Sei disso porque ouço suas histórias do tempo de criança.  Não que ela seja totalmente adulta nos dias de hoje, verdade seja dita. Basta ela soltar uma risada para que a gente se esqueça de que hoje Karol tem mais de 20 anos. É que sua gargalhada tem o poder de chamar a Karol de anos atrás, a criadora de peraltices inesquecíveis. E são essas traquinagens que precisam ser eternizadas em palavras, para que nunca corram o risco de se perderem no tempo – ou na memória.

Era o aniversário da Karol, mas seu pai já tinha lhe explicado que naquele ano não haveria  festa. “Eu sei, Karol, todo ano comemoramos seu aniversário, mas é que agora não vai dar” – o pai contou à filha emburrada. Eram questões financeiras, apertos que toda família brasileira conhece de trás para frente, de cor e salteado, mas pelo jeito Karol não era família brasileira, ela era criança. E criança não compreendia muito bem essas coisas.

Naquele dia, o dia do aniversário, a mãe de Karol a buscou na escola. Mas o que a mãe da Karol não imaginava era que, ao buscar sua filha, ouviria de diversas mães de coleguinhas frases similares a essa aqui, ó:

– Estaremos lá, viu? 5 horas! Fazemos questão de cantar parabéns!

“O que é isso, Karol?” – a mãe perguntou com os olhos arregalados, o queixo caído e com uma gotinha fria de suor escorrendo pela testa.

“Meu aniversário, mãe!”

Pois a Karol não só ignorou a decisão do seu pai, como escolheu o dia, o horário e o TEMA da festa.

“Cinderela?????” – perguntou a mãe, horrorizada, enquanto a filha abria um sorrisão de fora a fora, digno da mais princesa das princesas.

E Karol teve sua festa. Não teve doce porque não deu tempo, mas teve CENÁRIO (não acreditei quando ouvi isso, santa mãe de Karol!). E teve VESTIDO DE CINDERELA! E teve salgadinho de padaria, bolo, presentes… Teve até fila de sapatinhos no corredor, enquanto a criançada, enlouquecida, corria pela casa descalça, só pensando em se divertir.

Naquele dia, Karol teve sua melhor festa de aniversário. E mesmo sem príncipe, nem nada, ela foi feliz para sempre.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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dobraduras-de-animais12

Para quem não sabe, a ideia do Palavra de Criança surgiu de um caderninho onde eu anotava as frases engraçadinhas que a Júlia, minha filha, disparou a falar ao longo de seus primeiros anos de vida.

Eram “pérolas” tão únicas e impagáveis que senti que precisava registrá-las para a posteridade. Sabia que se eu não as anotasse, elas se perderiam no tempo, e eram demasiadamente preciosas para que eu deixasse que isso acontecesse. Por isso, surgiu o caderno. Posteriormente, o blog. E depois, o livro “Palavra de Criança”, lançado pela Editora Matrix, de S.P. Nele, fiz questão de deixar um espaço para que o leitor pudesse anotar as tiradas cômicas e inesquecíveis de sua(s) criança(s) preferida(s). Meu sonho era proporcionar uma coleção de registros de sentenças ditas pelos seres mais puros existentes nesse planeta.

Quem diria, o tempo passou. Achei que passasse só para os outros, mas o danado passou para mim também.

Júlia fez 17 anos nesse dia 4 de março. E em um determinado momento da festa, o meu padrinho, que adora fazer bichinhos de origamis para a meninada, chamou por mim disfarçadamente e perguntou: onde estão as crianças?

As crianças cresceram, padrinho. Elas são parte do que essa “meninada” é agora. Parte ativa da personalidade deles, essência da alma, raiz do que se tornaram…

Que venham muitos anos, Jujubinha! Saiba que suas palavras de criança são eternas, assim como meu amor por você 😉

 

 

 

 

 

 

 

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dora

 

Maia me visitou essa semana. Chegou como quem quer continuar sonhando, o ombro da mãe era seu travesseiro. Prima querida, a mãe da Maia. Da última vez que a vi, ela ainda não era mãe. Mas era querida.

Maia chegou cismada, sem saber quem morava naquela casa estranha. Ela não sabia das histórias que sua mãe e eu vivemos na infância e na adolescência. Ela não tinha ideia de que, por maior que seja a distância, há laços fortes, nós que não desatam, e que unem a nossa família.

Maia e eu somos família, mas ela ainda não sabe. O que ela sabe é brincar, pois sua mãe a ensinou. Ela não depende da televisão ou do celular. Na sua cabecinha de menina criativa, Maia constrói castelos com as rolhas de vinho que enfeitam a jarra da sala. Sua mente voa junto ao meu mini carrossel de lata, seu sorriso aparece ao brincar com a Shanti, minha chihuahua. Os inocentes se entendem, como diz minha madrinha.

Shanti entendeu a Maia, e ganhou pão de queijo. “Pão de queijo” é para a gente, Maia. A Shanti só como ração”.

Mas tadinha da Shanti. Ela quer pão de queijo.

A mãe da Maia, minha prima querida, tomou um golinho de suco na canequinha de plástico que eu havia reservado para a minha priminha que não conhecia. A mãe então insistiu com a filhota.

– Quer suco, Maia?

– Em outro copo. Não quero “misturar bocas”.

Essa é a Maia, a menina mais parecida com a Dora Aventureira que existe nesse mundo. Maia, desejo a você uma vida de aventuras, bem misturadinha com a gente.

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Vídeo sobre a criação do livro Palavra de Criança.

Olá pessoal, o link acima traz o link do vídeo que criei contando como surgiu a idéia do livro “Palavra de Criança”.

Aproveito para solicitar colaborações de frases engraçadas da meninada da sua família, amigos, colegas de trabalho, etc.

Meu email para contato é luizameyer@gmail.com

Beijos e fico no aguardo dessas “Pérolas”!!!

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Amour Mere et Fille - PinterestExiste uma categoria de mães que eu adoro, e da qual fiz parte por muito tempo: as mães que anotam as “pérolas” dos filhos.

Gosto dessas mães porque elas estão criando tesouros para seus filhotes. Elas não podem nem imaginar como será gostoso quando eles, um pouquinho mais velhos, passarem a rir das tiradas engraçadas que diziam quando crianças.

Se não anotamos, essa linda fase se perde. Não há memória que resista, tudo acontece muito rápido. Por isso, mãe, se você ainda não pertence ao grupo das “registradoras de pérolas”, “colecionadoras de frases engraçadinhas”, não perca seu tempo, comece já. Vale anotar em caderninho velho, no computador, na agenda, só não vale perder.

Outro dia fiquei feliz porque recebi algumas dessas pérolas anotadas por minha querida prima Susane, mãe da Maia. Resolvi, então, fazer um back-up das frases da Maia nesse blog, para que elas também possam morar no mundo virtual.

Apresento a vocês… As pérolas da minha priminha MAIA!

 

  • Na praia, aos 2 anos e 9 meses:

– O mar está bravo agora! (A mãe comenta)

E Maia, intrigada, pergunta:

– Mas bravo com quem, mamãe?

 

  • Aos 3 anos e 2 meses, em sua escola Waldorf:

Maia pergunta à professora:

– Que horas são?

A professora pergunta de volta:

– Que horas são, Maia?

E a menina responde, toda feliz:

– 15 pra outra!

 

  • Aos 3 anos e meio, enrolando para almoçar:

– Mãe, essa colher tá “cega”, não consegue pegar a comida!

 

  • Ainda com 3 anos e meio:

– Filha, quero conversar contigo – diz a Susane, mãe da Maia.

– Quem é “tigo”? – Maia pergunta

– Filha, “contigo” é a mesma coisa que “com você”.

Instantes depois, a menina volta, chorando.

– Eu não sou “tigo”, eu sou “Maia”!

=)

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Cristiano_RonaldoNeste mês de julho visitamos Portugal com a família, e Ayla foi conosco. Para quem não conhece, Ayla é minha sobrinha de 3 anos, uma peça rara e fofa que nos divertiu – e muito – durante a viagem.

Em nossas andanças, ganhamos várias máscaras de papel com o rosto do Cristiano Ronaldo, uma jogada de marketing de uma loja de esportes portuguesa. Claro, a Copa do Mundo mal tinha acabado, o clima de futebol imperava nas ruas, e Ayla ficou apaixonada pela tal da máscara.

Foi ótimo termos várias, pois uma era rasgada, a outra amolecia de baba, e assim íamos substituindo as máscaras, até que um dia ela solta a pérola. O tema da festa de 3 anos? Que Discovery Kids, que nada. O tema dela seria “Cristiano Ronaldo”!

Infelizmente Ayla mudou de ideia uns dias após chegar ao Brasil. De Cristiano Ronaldo, passou para “bailarina”. Tudo bem, vai. Mas confesso que estava LOUCA para presenciar a tal da comemoração com o tema do célebre atacante de Portugal.

Mas a bailarina também rendeu pérolas. Não se esqueçam que minha sobrinha tem 3 anos, e a fábrica de frases fofas e engraçadinhas atinge o ápice nessa idade.

Pois bem, não é que a danada, após perceber a professora arrumando o cabelinho das colegas antes da aula de balé, logo pediu à mãe: acho que você tem que comprar um coque pra mim!

Tadinha, o cabelo dela ainda é curtinho rsrsrsrs

Mas é muito linda. Te amo, Ayla!

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AYLA.jpg

Ayla é minha sobrinha de 3 anos. Uma verdadeira e autêntica “Menina de 3”. Para quem não sabe, “Menina de 3” é o título do livro que publiquei pela editora Letras Brasileiras há mais de 10 anos. Quando o escrevi, minha filha Júlia tinha essa idade, época deliciosa de sua vida, cujas memórias guardo em um espaço especial no coração.

Hoje Júlia tem 16, e chegou a vez da Ayla. Ayla veio para colorir nosso mundo e, de quebra, incentivou-me a escrever aqui no blog de novo. Por isso, o post de hoje conta uma história engraçadinha dela.

Outro dia, ela desenhava a sua babá Beth na lousa branca que ganhou. Depois de um tempo, resolveu desmanchar o desenho com uma flanela.

Sua mãe, surpresa, exclamou:

–  Ayla, que dó! Você apagou a Beth, coitadinha!

E a Ayla, mas do que depressa, explicou, mostrando o que tinha nas mãos:

– Não, mamãe! Ela tá aqui, no paninho!!!! =)

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ImagemMeus queridos leitores… Ontem foi meu aniversário e tenho que compartilhar o cartãozinho que ganhei da Juju, minha filha!

Amei ganhar meus 39 anos e, junto, o título de dona de idade avançada… Hehehe….

Aproveito pra agradecer os parabéns carinhosos que ganhei pelo dia de ontem!

Beijos a todos!

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Meu irmão e minha cunhada foram para Las Vegas e deixaram pra nós uma amiga emprestada.

O nome dela é LOLA, mas a Juju, durante uma semana, chamou a bichinha de todos os apelidos possíveis, inclusive alguns que são maiores do que o próprio nome, como “Lóbzum”, e outros mais comuns, como Lô, Lolô, Lola (“Júlia, apelido igual ao nome???” – perguntei – “E o que é que tem, mãe?” – ela respondeu).

A dinâmica da casa mudou toda. No primeiro dia, xixi na sala, mas foi só uma vez que ela errou, coitadinha. Aliás, foram duas, pois na segunda vez a Lola batizou o chão da sala de televisão.

-Nossa… – reclamei – Manchou o chão todo! Ai, meu sinteco, olha só… Ficou todos os pinguinhos, ai, ai…

No dia seguinte, minha ficha caiu. Não era o xixi da pobrezinha, mas sim o Veja Multi-Uso. A burra aqui (eu mesma, a autora desse blog), no desespero, jogou o tal do Veja sobre o xixi sem pensar duas vezes. Foi uma operação de segundos, mas obviamente o sinteco foi embora. Pedi desculpas à Lola, que não entendeu nada. Ou talvez tenha entendido, pois nunca mais fez xixi na sala, só no lugar certinho, na área de serviço. 

De manhã, passei a ser recebida com lambidas e pulos. A minúscula cachorrinha parecia uma ovelha. Minha cunhada deixou claro que era para dar um biscoitinho de manhã, e o outro à noite. Eu era a felizarda e dava a ela todos os dias de manhã, já que costumo ser quem madruga na casa, ao menos nessa semana. Talvez tenha sido de propósito… 🙂

Passei a entrar em casa olhando pra baixo, pra não tropeçar na Lola quando abria a porta. Passei a ter uma estranha saudade quando saía de casa, preocupada se ela estaria bem, se não estaria se sentindo sozinha, se teria água suficiente, comida… Tá, era só por umas horinhas, mas e daí?

-Ai, Lola!!!! – grita Juju – Que lambida quente! Não dá pra programar “lambidas geladas para os dias quentes?”

Pois bem, ontem a levamos de volta pra casa. No caminho, a bichinha tremia feito vara verde no colo da Juju.

-Mãe, ela tá tremendo demais!

-Júlia, é assim mesmo. Sua tia falou que ela treme toda vez que anda de carro, mas é porque ela tem medo!

-LOLA… Olha pela janela… Você está em Belo Horizonte, a cidade é amigável! – tenta Juju, em vão – Também, né mãe… Olha o “tamaninho” dela, e olha o “tamanhozão” do mundo!

É… A bichinha é pequena, mas a saudade é grande! E aí, meu irmãozinho, quando será a próxima viagem? =)

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