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Archive for the ‘Bicho de estimação’ Category

Betina

Betina conversava com sua mãe, que tinha uma tremenda novidade. A novidade era uma fofa filhotinha Yorkshire, a Lua, que logo passaria a morar em casa com elas. Sim, uma nova integrante da família, uma cachorrinha verdadeiramente apaixonante!

– Filha… – disse a mãe de Betina, que a olhava atentamente – Você quer que a Lua seja a sua irmã, e eu a mãe das duas?

– Hum…

– Ou você quer… – continuou a mãe – Que a Lua seja a sua filhinha, e eu, a avó?

Pois Betina olhou com seus sinceros olhinhos de criança e respondeu sem pensar:

– Não dá para ela ser só a cachorra, não?

; )

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karol_3Seu mundo de brincadeiras era um sem-fim de bonecas e animaizinhos. Desde que se entendia por gente, Karol era apaixonada por bichinhos. Mas como você já conhece a Karol, e sabe que esse post é o terceiro que ilustra suas peripécias, essa paixão obviamente renderá histórias engraçadas e traquinagens inesquecíveis. E você está certo, por isso incentivo a continuação da leitura =)

Boa! Já que você ainda está por aqui, vou contar o primeiro caso da nossa Karol com seus animaizinhos. Certo dia um passarinho entrou pela janela da sua casa, e claro que Karol correu para pegar aquele bichinho lindo que escolheu o seu quarto para pousar. Ele era muito fofo, o passarinho. E doentinho. Mas isso não importava. A Karol o amava, amava tanto, tanto, tanto, que mesmo depois do bichinho morrer (sim, ele morreu…) ela não quis se desfazer dele.

Só que o quartinho da Karol começou a cheirar mal. E a mãe da Karol começou a ficar preocupada. Aliás, preocupada, não. Começou  a ficar meio doidinha. Quem é mãe entende o que é ficar doidinha. Aliás, quem é filho também entende o que é doideira de mãe.

– Que cheiro é esse, minha filha? Pelo amor de Sagrado Cristo!

– Sei não, mãe.

Alguns dias se passaram, e o cheiro piorava. Mas Karol amava o bichinho. Amava tanto, tanto, que não queria se desfazer dele, como você já sabe. Mas sua mãe não sossegou, a doideira dela não a deixaria sossegar. Isso fez com que a mãe da Karol revirasse o quarto da filha. E tanto revirou, revirou, que ali estava ele…

Na casinha da Barbie.

Na caminha da Barbie.

Tinha até lençolzinho por cima.

E a mãe brigou, brigou. E Karol chorou, chorou.

Ah, Karol, a eterna amiga dos bichinhos…

Mas a história não pára por aí. Ainda tem uma segunda parte, pois você já sabe que Karol não é uma menina de uma peripécia só.

Na sua infância, tinha um moço que passava pela rua do bairro gritando que trocava ferro por pintinhos. Um dia, quando os pais da Karol chegaram em casa, encontraram um pintinho passeando pela sala.

– O que é isso, Karol?

– O moço deu.

– Deu como, Karol?

– Deu… Dando, ué!

Mas no dia seguinte, seus pais notaram a falta de uma das cadeiras da casa.

E no outro dia, mais uma cadeira.

Duas cadeiras, dois pintinhos, dois castigos…

E assim seguia a vida da nossa Karol!

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Meu irmão e minha cunhada foram para Las Vegas e deixaram pra nós uma amiga emprestada.

O nome dela é LOLA, mas a Juju, durante uma semana, chamou a bichinha de todos os apelidos possíveis, inclusive alguns que são maiores do que o próprio nome, como “Lóbzum”, e outros mais comuns, como Lô, Lolô, Lola (“Júlia, apelido igual ao nome???” – perguntei – “E o que é que tem, mãe?” – ela respondeu).

A dinâmica da casa mudou toda. No primeiro dia, xixi na sala, mas foi só uma vez que ela errou, coitadinha. Aliás, foram duas, pois na segunda vez a Lola batizou o chão da sala de televisão.

-Nossa… – reclamei – Manchou o chão todo! Ai, meu sinteco, olha só… Ficou todos os pinguinhos, ai, ai…

No dia seguinte, minha ficha caiu. Não era o xixi da pobrezinha, mas sim o Veja Multi-Uso. A burra aqui (eu mesma, a autora desse blog), no desespero, jogou o tal do Veja sobre o xixi sem pensar duas vezes. Foi uma operação de segundos, mas obviamente o sinteco foi embora. Pedi desculpas à Lola, que não entendeu nada. Ou talvez tenha entendido, pois nunca mais fez xixi na sala, só no lugar certinho, na área de serviço. 

De manhã, passei a ser recebida com lambidas e pulos. A minúscula cachorrinha parecia uma ovelha. Minha cunhada deixou claro que era para dar um biscoitinho de manhã, e o outro à noite. Eu era a felizarda e dava a ela todos os dias de manhã, já que costumo ser quem madruga na casa, ao menos nessa semana. Talvez tenha sido de propósito… 🙂

Passei a entrar em casa olhando pra baixo, pra não tropeçar na Lola quando abria a porta. Passei a ter uma estranha saudade quando saía de casa, preocupada se ela estaria bem, se não estaria se sentindo sozinha, se teria água suficiente, comida… Tá, era só por umas horinhas, mas e daí?

-Ai, Lola!!!! – grita Juju – Que lambida quente! Não dá pra programar “lambidas geladas para os dias quentes?”

Pois bem, ontem a levamos de volta pra casa. No caminho, a bichinha tremia feito vara verde no colo da Juju.

-Mãe, ela tá tremendo demais!

-Júlia, é assim mesmo. Sua tia falou que ela treme toda vez que anda de carro, mas é porque ela tem medo!

-LOLA… Olha pela janela… Você está em Belo Horizonte, a cidade é amigável! – tenta Juju, em vão – Também, né mãe… Olha o “tamaninho” dela, e olha o “tamanhozão” do mundo!

É… A bichinha é pequena, mas a saudade é grande! E aí, meu irmãozinho, quando será a próxima viagem? =)

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Queridos leitores,

Nessa semana que antecedeu o carnaval, tive o prazer de participar da semana literária na escola infantil “Trilha da Criança”, localizada no Bairro Anchieta, aqui em BH.

Tenho muito carinho pela “Trilha”, já participei desse evento algumas vezes, quando tenho a oportunidade de entrar em contato direto com meu público (ou seja, os “pequerruchos”), trocar ideias com os pequenos e, é claro, colecionar mais um bocadinho de pérolas!

E lá fui eu conversar sobre os meus livros, que depois ficaram expostos para venda e “autógrafo” da autora (rs) no campinho da escola.

-Luiza, de onde surgiu a idéia de escrever esse livro?
-Luiza, escritor ganha dinheiro?
-Luiza, por que você não ilustrou seus livros?
-Luiza, quantos anos tem sua filha? (Eles ficam curiosíssimos ao ver a foto da minha filha Juju na última folha do livro “Menina de Três”, que escrevi quando Juju tinha 3 anos).

Então compartilho com vocês algumas pérolas desse encontro…

Estava eu conversando sobre o livro “Bagunçado ou Bem Guardado”, que é o preferido das crianças de lá, e resolvi perguntar quem da turminha era bagunceiro, até que um garotinho de 7 anos me explicou:

-Os pais acham que a gente tá fazendo bagunça no quarto, mas não é isso… A gente tá é criando cenários para as brincadeiras! =D

Teve outro garotinho, de 5 anos (uma fofura de olhos claros) que me contou que nasceu na Dinamarca (onde tem neve) e que passou as últimas férias por lá.

-Eu passei as férias em 3 lugares, Luiza! Na Dinamarca, em “Conceição”, e na roça da minha avó!
-Ah, é? – perguntei – E de qual deles você gostou mais?
-Da roça da minha avó!!! Lá tem cachorro!!! =D

Rimos muito do garotinho e, no fundo do meu coração, achei lindo, pois criança é assim mesmo: uma simplicidade sem tamanho, e nós, adultos, somos os bobos que reforçam a ideia de que tudo tem que ser MEGA, grande e importante!

Para complementar nossas risadas, a professora me contou que já teve um aluno que só passava as férias na França, porque o pai era de lá. Até que um dia, o menino a procurou para desabafar:

-Eu não queria ter um pai que nasceu na França, eu não quero ir para lá toda hora, eu gosto mesmo é de Guarapari! =D

E aproveitando o assunto “praia”, estava eu conversando com a linda Mariah, aluninha da Trilha, quando a mãe me contou uma pérola da filhota durante as férias:

Ao observar o mar por um tempo, Mariah pediu:
-Mãeee!!!! Desliga esse “branquinho”!!!!

O “branquinho nada mais era do que as ondas se quebrando constantemente nas areias da praia… =D

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Meu site Portal Do Intercambista (www.portaldointercambista.com.br)está com dois “amigos de pano” novos, bichinhos criados exclusivamente por dois designers dos quais sou fã!!!

Daniela Karam, de BH, e Silvio França, de São Paulo. As unidades são reduzidíssimas, portanto garantam logo esse presente original!
Quem for de BH e quiser encomendar diretamente comigo, é só me mandar uma mensagem. A encomenta pelo site implica em custo de frete. Beijos!

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Oi pessoal!

Hoje a “dona” do post é a Miriam Sarquis, que me mandou essas duas pérolas fantásticas… Só quem ama o universo infantil pra compreender essa linguagem fantástica das crianças! =D

Compartilho abaixo, então, a mensagem que recebi da Miriam… Boa diversão! (A mensagem fala de sua filha Ana Cláudia – mais velha – e da Mariana, a mais nova)

Eu estava conversando com a Ana Cláudia quando a Mariana chegou com uma dúvida em uma tarefa da escola. Parei de conversar para ajudar a Mariana, aí a Ana, mais que depressa, disse: ” Ah não, Mariana. Você fez a mamãe “desprestar” atenção em mim!!!!”

A Ana Cláudia gosta muito de conversar com os brinquedos. Ela estava contando pra Mariana que falava a língua dos cavalinhos, das massinhas, dos pôneis, etc. Aí a Mariana falou: “Nossa, você é poliglota!” E a Ana: ” Isso, Mariana. Eu também falo a língua das Pollys”.

Bom final de semana pra vocês!!!!!

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O gato mais fofo do mundo.Boo, o cachorro mais fofo do mundo.

-Mãe, se fosse um ladrão vestido de você, a gente sempre ia perceber que era ladrão.
-Ué, por que?
-Porque não existe ninguém que sente tanto frio que nem você.
-Uai, mas o ladrão não ia sentir frio, não?
-Igual você não, mãe… É impossível!

—x—

-Mãe, você pensa no futuro? Como o futuro vai ser…
-Ah, Júlia, de vez em quando… Mas acho que não penso muito não… Você pensa?
-Pra caramba!
-Ah, é? E o que vai ter no seu futuro?
-Um tanto de coisa doida.
-Tipo?
-Tipo montanha russa que flutua…

—x—

-Mãe, pra que serve o petróleo?
-Pra fornecer energia… Alguns motores funcionam a gasolina, a gasolina vem do petróleo…
-Se o petróleo acabar, a natureza faz mais!
-Não, Júlia, se acabar o petróleo, a gente vai precisar de outras fontes de energia…
-Mãe, mas lá na catequese, a catequista falou que em milhões de anos a Terra vai fabricar petróleo de novo…
-Mas em milhões de anos a gente não vai estar aqui… Júlia, na CATEQUESE? De novo, pra que você está aprendendo essas coisas na Catequese?
-Sei lá, mãe!!! Sei lá!!! Você tem umas perguntas…

—x—

-Mãe, o inglês da Cultura é muito mais forte que o inglês da escola. Lá na escola a gente fala Português toda hora na aula de inglês, e lá na Cultura tem o “Portuguese Corner”.
-O que é isso?
-É o cantinho do Português. Quem fala Português, vai pra lá. É o canto de quem fala em Português. Aí, se a pessoa for pra lá, tem que falar em inglês, senão ganha para-casa extra.
-Hum… E ganhar para-casa extra é ruim?
-MÃE!!!!!!!!!
-Ué, tô perguntando porque quando a mamãe era criança, a mamãe era muito estudiosa, então era capaz da mamãe gostar de ganhar para-casa extra.
-AHAHAHAHAHAHAHAHAA! Mãe, você não existe!!! Você ia GOSTAR de para-casa extra??? Isso é tão bobo que nem o Homer Simpson!

—x—

-Mãe, põe a foto do Zoiúdo (nosso Hamster) no Google? Põe numa pasta do Google assim: O Hamster mais fofo do mundo.
-Pra que isso, Júlia?
-É porque o Hamster mais fofo do mundo que tem no Google não é tão fofo que nem o Zoiúdo! Você já pesquisou no Google qual é o Hamster mais fofo do mundo?
-Não, Juju… (TIPO: Tenho mais o que fazer)
-Mãe, você TEM que pesquisar!!! Pesquisa lá: Boo, o cachorro mais fofo do mundo. Pesquisa também o gato mais fofo do mundo e o Hamster mais fofo do mundo!

Vou confessar, leitores do BLOG… Pesquisei por vocês, para enfeitar esse post… E não é que eles são ABSURDAMENTE FOFOS mesmo??? Agora peço licença pois vou tirar uma foto do Zoiúdo rs…

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Bel (melhor amiga da Juju) dormiu aqui em casa. Para quem acompanha o blog, é evidente que esse encontro renderia pérolas… Ainda mais que Bel não conhecia o Zoiúdo, “nosso” Hamster…

-Luiza…
-Oi, Bel.
-Por que o Zoiúdo não fica no quarto da Juju?
-Porque ela tem alergia.
-Luiza…
-Oi, Bel.
-Isso é desculpa, né?

=D

-Oh, Júlia, você dá banho no Zoiúdo?
-Eu não, Bel. É ele quem se dá banho.
-Como assim?
-Acho que ele se lambe…
-Nossa, que banho radical!!!!

=D

-Esse jogo (corpo humano) é muito legal, né, Júlia?
-É, Bel.
-A gente não vive sem coração, sem “crânio”…

Eu, lá da cozinha, remendo:
-Tem um tanto de órgão que não dá pra ficar sem, como o pulmão…

-É… – concorda Bel – E a bunda…
-A bunda? – pergunto.
-É… Sem ela, como a gente ia fazer cocô?
-Bel, você sabe que o cocô vai pelo intestino, né?
-Eu sei, mas sem a bunda o intestino ia ficar todo solto!!!!!!!!!!!!

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Para quem acompanhou a novela “bicho de estimação”, aí vai uma boa notícia: Juju faz nove anos hoje e enfim ganhou seu Zoiúdo!!!!

Tá, o nome não tem lógica. Sei disso, já que o olhinho do Hamster é tão pequeno que mal conseguimos enxergar! A tal da gaiolinha devia vir com uma lupa…

-Mãe, o Zoiúdo tinha que ser meu bicho!
-Ah, é, Juju?
-É, ele é muito maluco! Olha só, ele escala a gaiola até o teto e depois despenca, dorme de dia e fica fazendo exercício a noite toda, fica enfiando debaixo da serragem para dormir, ele é muito estranho!!!!!

Estranho, mas apaixonante. Juju não larga do bicho, e a fiz prometer que toda vez que alguém tiver de tirar aquela coisinha da gaiola, é ela quem vai pegar no coitado. Deus me livre, que aflição. Por mais bonitinho que seja, não consigo parar que pensar que ele é parente do rato.

-Mãe, olha aqui que bonitinho, vem ver o Zoiúdo na minha mão!

E lá vou eu com o celular tirar a foto (sem encostar no novo membro da família, claro! =D) que, sem dúvida, marcará a virada dos 9 anos…

Parabéns, minha Juju! Que Deus continue iluminando sua vida!

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Júlia, minha filha, é maluca com o cachorro da minha amiga Dani. O tal do bichinho é um mini pinscher chamando Alemão, e toda vez que aparecemos por lá, Juju corre em disparada atrás daquele ser minúsculo, que foge dela que nem diabo da cruz rs rs…

Neste sábado não foi diferente. Aliás, deixa eu corrigir a minha observação… A Juju estava a mesma, visto que mal chegou por lá e já foi feito louca procurar seu cachorrinho preferido. Já o Alemão, coitado… Esse estava com jeito de ‘poucos amigos’, escondendo-se mais do que o habitual e inovando na arte de encontrar locais de difícil acesso, como a parte de trás do vaso sanitário do lavabo, por exemplo.

Juju não quis admitir na hora, mas ficou chateada com a história, claro. Já tinha um bom tempo que ela não via seu amiguinho e não compreendeu o motivo de tanto afastamento.

À noite, antes de dormir, ela me chamou lá da sua cama:
-Mãe?
-Hum…
-Não seria legal se os animais pudessem escrever o que eles estão sentindo?
-Hã?
-É, tipo assim… Eles pegavam uns brinquedos e formavam as palavras e as frases, por exemplo: NÃO QUERO FICAR COM VOCÊ AGORA PORQUE ESTOU TRISTE NESSE MOMENTO…
-E por que eles teriam de escrever, não seria mais fácil falar?
-Ai, mãe, falar ia ser muito estranho!
-Ué, e escrever não?
-NÃO!!!

=D

Ainda na casa da Dani, Júlia se impressionou com a quantidade de medalhas que o filho da minha amiga, o Victor, ganhou em inúmeros campeonatos de futebol. Hoje, no começo da noite, ela voltou ao assunto:

-Mãe, as medalhas do Victor são de verdade! A de prata é de prata, a de bronze é de bronze… Por que as minhas são de mentira?
-Não, filha, não é assim não… É um material imitando prata, ouro, bronze… As dele são de mentira também, mas o que foi verdade foi que ele conquistou aquele lugar no campeonato, sabe como?
-Ah, o Victor joga no campo mesmo, de verdade… As minhas medalhas são medalhas de hotel… Essa aqui eu ganhei na natação, e ela é de ouro, mas todo mundo ganhou a medalha de ouro também, então não vale! Até o último lugar ganhou a medalha de ouro!
-Jura?
-É… Quer dizer… O último lugar ganhou a medalha de segundo lugar! Mamãe, isso não é meio estranho?
-É, Juju… (Eu respondo, rindo por dentro…)

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