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Archive for the ‘Festa de criança’ Category

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Para quem não conhece a Karol, aconselho dar uma lida no meu último post. Karol é daquelas meninas que vale a pena conhecer, hoje moça grande com alma de criança pequena. Dou boas risadas com a Karol =D

A peripécia 2 da Karol também aconteceu no aniversário dela, que nem meu primeiro post sobre essa menina travessa. A casa da Karol estava sendo pintada, e lá no último andar estava um balde de tinta laranja. Mesmo que você não conheça bem a Karol, imagino que você já saiba o que pode ter acontecido, certo? Corretíssimo, pois foi bem isso:

O balde? Karol derrubou.

A tinta? Entornou.

Mas é claro que a história não terminou!

Karol é inteligente, e a tinta ela lavou…

Pense você na combinação de água e tinta. Aliás, MUITA água e MUITA tinta, uma mistura poderosa que foi descendo que nem uma cachoeira laranja (plict, ploct) pela escada abaixo.

Plict…

Ploct…

Plict…

Ploct….

KAROOOOOOOOOOOL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Esse foi o grito do seu pai que chegava do trabalho cansado, com o presente da filha na mão. Teve castigo, mas não teve palmada, só por conta do dia que era especial.

E até hoje a casa se lembra da cachoeira laranja que fazia plict ploct pela escada… Basta visitar a casa da Karol e procurar as manchas sobreviventes pelo piso. Elas fazem aniversário junto com a nossa menina levada.

 

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karol

Karolina era menina da pá virada. Sei disso porque ouço suas histórias do tempo de criança.  Não que ela seja totalmente adulta nos dias de hoje, verdade seja dita. Basta ela soltar uma risada para que a gente se esqueça de que hoje Karol tem mais de 20 anos. É que sua gargalhada tem o poder de chamar a Karol de anos atrás, a criadora de peraltices inesquecíveis. E são essas traquinagens que precisam ser eternizadas em palavras, para que nunca corram o risco de se perderem no tempo – ou na memória.

Era o aniversário da Karol, mas seu pai já tinha lhe explicado que naquele ano não haveria  festa. “Eu sei, Karol, todo ano comemoramos seu aniversário, mas é que agora não vai dar” – o pai contou à filha emburrada. Eram questões financeiras, apertos que toda família brasileira conhece de trás para frente, de cor e salteado, mas pelo jeito Karol não era família brasileira, ela era criança. E criança não compreendia muito bem essas coisas.

Naquele dia, o dia do aniversário, a mãe de Karol a buscou na escola. Mas o que a mãe da Karol não imaginava era que, ao buscar sua filha, ouviria de diversas mães de coleguinhas frases similares a essa aqui, ó:

– Estaremos lá, viu? 5 horas! Fazemos questão de cantar parabéns!

“O que é isso, Karol?” – a mãe perguntou com os olhos arregalados, o queixo caído e com uma gotinha fria de suor escorrendo pela testa.

“Meu aniversário, mãe!”

Pois a Karol não só ignorou a decisão do seu pai, como escolheu o dia, o horário e o TEMA da festa.

“Cinderela?????” – perguntou a mãe, horrorizada, enquanto a filha abria um sorrisão de fora a fora, digno da mais princesa das princesas.

E Karol teve sua festa. Não teve doce porque não deu tempo, mas teve CENÁRIO (não acreditei quando ouvi isso, santa mãe de Karol!). E teve VESTIDO DE CINDERELA! E teve salgadinho de padaria, bolo, presentes… Teve até fila de sapatinhos no corredor, enquanto a criançada, enlouquecida, corria pela casa descalça, só pensando em se divertir.

Naquele dia, Karol teve sua melhor festa de aniversário. E mesmo sem príncipe, nem nada, ela foi feliz para sempre.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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BRIGADEIRO

Hoje foi um dia especial, dia de batizado do Luan, filho de minha prima Nádia. Menino lindo, irmão mais novo do Mateus. Dois príncipes.

O cenário foi a capela do Condomínio Retiro das Pedras. Para quem não conhece, que pena. O local é um dos mais bonitos que já vi e que tenho em minha memória. Atrás do altar, uma parede completa de vidro, revelando o mar de montanhas das minhas Minas Gerais. É, mineiro acha que Minas é dele, que nem os filhos são nossos até que aprendam a voar.

Na festa do Luan havia um espaço para os bebês, aqueles que ainda não soltam as frases engraçadas para o Palavra de Criança. Claro que todas essas frases estão ali dentro deles, incubadinhas, só esperando alguns meses para começar a ser libertadas, pouco a pouco. Ah, as gargalhadas que elas trazem… O que seria de nós, adultos, se não fossem as nossas crianças.

Do outro lado, um espaço kids, da meninada que já produz as “pérolas” encantadas que tanto amo receber. Garotos de 5, 6, meninas de 4… Entre uma piscina de bolinha e uma cama elástica, muita energia pra gastar.

Nessa festa não pude escutar as frases engraçadas da criançada, já que estava ali, entre os tios e primos, matando saudades da família. Mas no finalzinho dela, quem diria, quem virou criança fui eu – eu e meu padrinho, na verdade – que sorrateiramente roubamos docinhos antes do parabéns, arrumando estratégias para não sermos vistos, escondendo as delícias dentro do guardanapo.

Pensando bem, a pérola de hoje foi do meu padrinho Marcilo, que já é avô, quem diria:

– Tio… Não vai ficar feio a gente fazer isso não? – perguntei.

– Uma vez é aceitável, uma segunda vez ainda dá pra levar, mas na terceira já começa a ficar horroroso… – ele respondeu, rindo baixinho, aquela risada que só quem conhece o Tio Marcilo vai saber do que estou falando. É tipo um huuuuuum… hu hu hu hu hu

E roubamos três vezes. Só pra ficar horroroso. E saímos de alma leve e feliz =)

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dobraduras-de-animais12

Para quem não sabe, a ideia do Palavra de Criança surgiu de um caderninho onde eu anotava as frases engraçadinhas que a Júlia, minha filha, disparou a falar ao longo de seus primeiros anos de vida.

Eram “pérolas” tão únicas e impagáveis que senti que precisava registrá-las para a posteridade. Sabia que se eu não as anotasse, elas se perderiam no tempo, e eram demasiadamente preciosas para que eu deixasse que isso acontecesse. Por isso, surgiu o caderno. Posteriormente, o blog. E depois, o livro “Palavra de Criança”, lançado pela Editora Matrix, de S.P. Nele, fiz questão de deixar um espaço para que o leitor pudesse anotar as tiradas cômicas e inesquecíveis de sua(s) criança(s) preferida(s). Meu sonho era proporcionar uma coleção de registros de sentenças ditas pelos seres mais puros existentes nesse planeta.

Quem diria, o tempo passou. Achei que passasse só para os outros, mas o danado passou para mim também.

Júlia fez 17 anos nesse dia 4 de março. E em um determinado momento da festa, o meu padrinho, que adora fazer bichinhos de origamis para a meninada, chamou por mim disfarçadamente e perguntou: onde estão as crianças?

As crianças cresceram, padrinho. Elas são parte do que essa “meninada” é agora. Parte ativa da personalidade deles, essência da alma, raiz do que se tornaram…

Que venham muitos anos, Jujubinha! Saiba que suas palavras de criança são eternas, assim como meu amor por você 😉

 

 

 

 

 

 

 

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dora

 

Maia me visitou essa semana. Chegou como quem quer continuar sonhando, o ombro da mãe era seu travesseiro. Prima querida, a mãe da Maia. Da última vez que a vi, ela ainda não era mãe. Mas era querida.

Maia chegou cismada, sem saber quem morava naquela casa estranha. Ela não sabia das histórias que sua mãe e eu vivemos na infância e na adolescência. Ela não tinha ideia de que, por maior que seja a distância, há laços fortes, nós que não desatam, e que unem a nossa família.

Maia e eu somos família, mas ela ainda não sabe. O que ela sabe é brincar, pois sua mãe a ensinou. Ela não depende da televisão ou do celular. Na sua cabecinha de menina criativa, Maia constrói castelos com as rolhas de vinho que enfeitam a jarra da sala. Sua mente voa junto ao meu mini carrossel de lata, seu sorriso aparece ao brincar com a Shanti, minha chihuahua. Os inocentes se entendem, como diz minha madrinha.

Shanti entendeu a Maia, e ganhou pão de queijo. “Pão de queijo” é para a gente, Maia. A Shanti só como ração”.

Mas tadinha da Shanti. Ela quer pão de queijo.

A mãe da Maia, minha prima querida, tomou um golinho de suco na canequinha de plástico que eu havia reservado para a minha priminha que não conhecia. A mãe então insistiu com a filhota.

– Quer suco, Maia?

– Em outro copo. Não quero “misturar bocas”.

Essa é a Maia, a menina mais parecida com a Dora Aventureira que existe nesse mundo. Maia, desejo a você uma vida de aventuras, bem misturadinha com a gente.

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Cristiano_RonaldoNeste mês de julho visitamos Portugal com a família, e Ayla foi conosco. Para quem não conhece, Ayla é minha sobrinha de 3 anos, uma peça rara e fofa que nos divertiu – e muito – durante a viagem.

Em nossas andanças, ganhamos várias máscaras de papel com o rosto do Cristiano Ronaldo, uma jogada de marketing de uma loja de esportes portuguesa. Claro, a Copa do Mundo mal tinha acabado, o clima de futebol imperava nas ruas, e Ayla ficou apaixonada pela tal da máscara.

Foi ótimo termos várias, pois uma era rasgada, a outra amolecia de baba, e assim íamos substituindo as máscaras, até que um dia ela solta a pérola. O tema da festa de 3 anos? Que Discovery Kids, que nada. O tema dela seria “Cristiano Ronaldo”!

Infelizmente Ayla mudou de ideia uns dias após chegar ao Brasil. De Cristiano Ronaldo, passou para “bailarina”. Tudo bem, vai. Mas confesso que estava LOUCA para presenciar a tal da comemoração com o tema do célebre atacante de Portugal.

Mas a bailarina também rendeu pérolas. Não se esqueçam que minha sobrinha tem 3 anos, e a fábrica de frases fofas e engraçadinhas atinge o ápice nessa idade.

Pois bem, não é que a danada, após perceber a professora arrumando o cabelinho das colegas antes da aula de balé, logo pediu à mãe: acho que você tem que comprar um coque pra mim!

Tadinha, o cabelo dela ainda é curtinho rsrsrsrs

Mas é muito linda. Te amo, Ayla!

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-bolo_aniversario 5

Ontem foi um dia feliz. O Colégio Sagrado Coração de Maria aqui de BH (turma do segundo período) me convidou para um bate-papo na escola durante a feira do livro. Tive o prazer de conversar com uma alegre turminha de “meninos e meninas de 5” sobre o meu livro “Menina de 3”. Eles fizeram um projeto literário baseado no meu livro, e estavam de prontidão para me fazerem mil perguntas com um microfone colorido que as professoras Dani e Fernanda fizeram.

-Quanto tempo demora pra fazer um livro? Qual o seu próximo livro? Você estudou muito para escrever esse livro? A Menina de Três é sua filha? Quem fez os desenhos do seu livro?

Ah, delícia… Como é bom ter esse contato com as crianças. O parte dura foi ouvir de um aluninho, que ao ver minha foto na página final do livro,soltou essa pérola:

-Luiza, você ERA muito bonita!

=D

 

 

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LINGUA DA SOGRAcoxinha

Ok, concordo que essas imagens, juntas, não fazem sentido. O que língua de sogra tem a ver com coxinha de frango?

Juntas, nada a ver. Mas são imagens que me remetem a duas histórias muito engraçadinhas que minha colega de trabalho, a Giselle, tem pra contar da sua filhota Letícia.

A Letícia, como toda criança, tem sua própria lógica. E essa lógica infantil nos mostra como as crianças são espertas, divertidas e inteligentes.

Para a Letícia, língua de sogra é língua de SOPRA.

E coxinha de frango é GOTINHA de frango.

Quer lógica mais lógica que a da Letícia????? E viva as crianças! =)

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ImagemMeus queridos leitores… Ontem foi meu aniversário e tenho que compartilhar o cartãozinho que ganhei da Juju, minha filha!

Amei ganhar meus 39 anos e, junto, o título de dona de idade avançada… Hehehe….

Aproveito pra agradecer os parabéns carinhosos que ganhei pelo dia de ontem!

Beijos a todos!

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Criança vê o mundo diferente. Fato.
Ok, isso não é novidade pra ninguém, eu sei. É claro que o olhar da criança é diferenciado, puro, ingênuo, arrebatador, colorido, criativo, autêntico. Mas uma coisa é saber, a outra é ter provas concretas…

Outro dia me deparei com um caderninho de anotações de Juju sobre sua excursão a Ouro Preto, nossa famosa cidade histórica que está a poucos quilômetros de Belo Horizonte, onde vivemos.

Não resisti e quis trazer as anotações para vocês.
Nesse feriadão de 1o. de maio, quando muitos viajam (com exceção da autora desse blog =D), seguem as palavras da observadora viajante Juju, então com 9 anos… O texto está sendo reproduzido integralmente, do jeitinho que ela escreveu, ok???? É uma pena que eu não possa reproduzir as letras tremidas pelo sacolejo do ônibus de sua excursão… 🙂

“Hoje eu vou para Ouro Preto. Estou dentro do ônibus observando a paisagem, com a minha amiga Thaís.
Os monumentos de Ouro Preto podem ter mais de 300 anos!
Olhamos o Pico do Itacolomi. Agora vamos entrar em uma igreja, muito antiga.
Chegamos! Na Igreja São Francisco de Assis. Tinha igreja para escravos, pintores etc…
O Aleijadinho tinha uma doença muito forte.
O teto dessa igreja é maravilhoso.
O lustre é de cristal.
O altar dá vontade de tirar 1000 fotos.
Tem uma sandália chamada Franciscana em nome de São Francisco de Assis.
Tem uma escultura chamada Lavablo.
Essa igreja foi projetada em 1765 e acabou de ser projetada em 1810.
O leão de madeira foi projetado em 1787 e foi o Alejadinho que fez.
Esse museu é incrível. Tem uma loja chamada (Mundo Kids). Parece legal.”

PALAVRA DA AUTORA: Parada para observações, leitores. Eu também não entendi como uma igreja virou museu, e não compreendo que raio de loja Mundo Kids é essa. Acredito eu que foi uma loja avistada da janela do ônibus, mas isso é só um palpite de uma mãe não presente na viagem. Ok, voltemos ao diário de bordo:

“Continuando o assunto… As esculturas são perfeitas.
A igreja agora chama-se Igreja Matriz.
A escultura dá impreção que é um samurai.”

OUTRA PARADA: Leitor, lembro a você que foi a Juju que escreveu esse diário. Eu sei que impressão se escreve com “ss”, e compartilho da mesma opinião que a Igreja não mudou de nome e se tornou Igreja Matriz. Tenho uma leve impreSSão que a meninada foi visitar outra igreja, mas essa é, reforçando, uma impreSSão minha!

“Nós vimos o túmulo do Alejadinho e da Maria de Dirceu. Depois almoçamos.
E agora estamos na casa de Tiradentes.
A casa tem rio e ela foi feita em 2 anos. E tinha muito ouro. Vamos entrar daqui a pouco.
Nós vamos ver as cópias das moedas antigas e a cenzala. (Essa casa tem lustres maravilhosos!)”

LEITOR, a minha casa também tem lustres. E não, não sei o motivo da minha filha reparar tanto neles. E hoje ela sabe quem é MaríLIA de Dirceu!!! =D

“Parece uma manção. Tem até uma pia para os escravos.
A casa tem 4 andares. Tem uma caveira aqui. É ASSUSTADOR!
Isso é muito doido!
Tem coisas que dão nojo, tipo aonde os escravos faziam cocô e xixi.
Mostra a cadeira para o dentista.
Nós vimos a cozinha dos escravos. Tem até uma balança.
Tem uma moeda chamada Mori. Que moedas malucas!
Achamos as notas e os RÉIS.
Vimos moedas de 1994 e até de 1998!
A vista daqui é maravilhosa!!! “MAS DÁ MEDO”
Lá vamos nós subir o morro.
Nós vamos ir no Museu da Inconfidência que tem o túmulo da Bárbara Heliodora e do Tomaz Antônio Gonzaga.”

PUXA, obrigada, Juju, AGORA eu sei onde você está. Continuando…

“Estamos vendo vários quadros aqui, no museu da Inconfidência. Chegamos.
Aqui onde estamos é a cadeia dos mais perigosos.
Estamos vendo a Litera estamos vendo até revolver.
Vimos duas maquetes.
Tem Percução.
Achamos as peças da forca que usaram para enforcar o Tiradentes”.

AAAAH… Estavam perdidas? Ok, dando prosseguimento… 🙂

“Vimos o relójio de Tiradentes. O túmulo de Bárbara Bela, Marília de Dirceu e José Álvares Maciel estão aqui. Nós vimos objetos muito antigos.
Tem uma cadeira chamada cadeirinha de Arruar.
Nós vimos a estátua de São Jorge.
Quantas jóias!
Chegamos a outro museu maravilhoso quantas coisas parada para lanchar”

AINDA BEM que tem parada para lanchar, porque parada na frase (vírgula, ponto) não existe pra minha filha! Continuando…

“Agora já estamos no ônibus para ir embora. Adeus, Ouro Preto!”

MAS JÁ??? E NEM ME CONTOU SE LANCHOU DIREITINHO????????

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