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Posts Tagged ‘frases engraçadas de crianças’

dora

 

Maia me visitou essa semana. Chegou como quem quer continuar sonhando, o ombro da mãe era seu travesseiro. Prima querida, a mãe da Maia. Da última vez que a vi, ela ainda não era mãe. Mas era querida.

Maia chegou cismada, sem saber quem morava naquela casa estranha. Ela não sabia das histórias que sua mãe e eu vivemos na infância e na adolescência. Ela não tinha ideia de que, por maior que seja a distância, há laços fortes, nós que não desatam, e que unem a nossa família.

Maia e eu somos família, mas ela ainda não sabe. O que ela sabe é brincar, pois sua mãe a ensinou. Ela não depende da televisão ou do celular. Na sua cabecinha de menina criativa, Maia constrói castelos com as rolhas de vinho que enfeitam a jarra da sala. Sua mente voa junto ao meu mini carrossel de lata, seu sorriso aparece ao brincar com a Shanti, minha chihuahua. Os inocentes se entendem, como diz minha madrinha.

Shanti entendeu a Maia, e ganhou pão de queijo. “Pão de queijo” é para a gente, Maia. A Shanti só como ração”.

Mas tadinha da Shanti. Ela quer pão de queijo.

A mãe da Maia, minha prima querida, tomou um golinho de suco na canequinha de plástico que eu havia reservado para a minha priminha que não conhecia. A mãe então insistiu com a filhota.

– Quer suco, Maia?

– Em outro copo. Não quero “misturar bocas”.

Essa é a Maia, a menina mais parecida com a Dora Aventureira que existe nesse mundo. Maia, desejo a você uma vida de aventuras, bem misturadinha com a gente.

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camaraoAh, essa Betina… Menina esperta, feliz, do alto dos seus quatro anos de idade. Esse período dos 3 aos 5 anos é, para mim, o mais rico em pérolas produzidas pelas crianças. Quando Júlia, minha filha, completou seus três aninhos, uma inspiração súbita tomou conta de mim. Era como se o universo pedisse para que eu colocasse em palavras o que eu sentia ao interagir com minha filhota. Era realmente incrível.

Na minha opinião, três anos é a idade mais fofa, deliciosa e gostosinha do universo. É quando os pimpolhos começam a soltar aquelas frases que anotamos e que nos fazem lacrimejar quando separamos um tempinho para lê-las anos depois. Seja de emoção, seja das gargalhadas mesmo. Ou das duas coisas.

Pois a mãe da Betina caprichou na refeição. Fez um prato lindo, maravilhoso, daqueles de encher os olhos, cheio dos mais belos camarões.

Pois a menina Betina olhou, olhou, e o comentário simplesmente escapoliu da sua boquinha de Menina de Quatro:

Olha! Um almoço com “piupiu” de menino! =D

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Amour Mere et Fille - PinterestExiste uma categoria de mães que eu adoro, e da qual fiz parte por muito tempo: as mães que anotam as “pérolas” dos filhos.

Gosto dessas mães porque elas estão criando tesouros para seus filhotes. Elas não podem nem imaginar como será gostoso quando eles, um pouquinho mais velhos, passarem a rir das tiradas engraçadas que diziam quando crianças.

Se não anotamos, essa linda fase se perde. Não há memória que resista, tudo acontece muito rápido. Por isso, mãe, se você ainda não pertence ao grupo das “registradoras de pérolas”, “colecionadoras de frases engraçadinhas”, não perca seu tempo, comece já. Vale anotar em caderninho velho, no computador, na agenda, só não vale perder.

Outro dia fiquei feliz porque recebi algumas dessas pérolas anotadas por minha querida prima Susane, mãe da Maia. Resolvi, então, fazer um back-up das frases da Maia nesse blog, para que elas também possam morar no mundo virtual.

Apresento a vocês… As pérolas da minha priminha MAIA!

 

  • Na praia, aos 2 anos e 9 meses:

– O mar está bravo agora! (A mãe comenta)

E Maia, intrigada, pergunta:

– Mas bravo com quem, mamãe?

 

  • Aos 3 anos e 2 meses, em sua escola Waldorf:

Maia pergunta à professora:

– Que horas são?

A professora pergunta de volta:

– Que horas são, Maia?

E a menina responde, toda feliz:

– 15 pra outra!

 

  • Aos 3 anos e meio, enrolando para almoçar:

– Mãe, essa colher tá “cega”, não consegue pegar a comida!

 

  • Ainda com 3 anos e meio:

– Filha, quero conversar contigo – diz a Susane, mãe da Maia.

– Quem é “tigo”? – Maia pergunta

– Filha, “contigo” é a mesma coisa que “com você”.

Instantes depois, a menina volta, chorando.

– Eu não sou “tigo”, eu sou “Maia”!

=)

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-bolo_aniversario 5

Ontem foi um dia feliz. O Colégio Sagrado Coração de Maria aqui de BH (turma do segundo período) me convidou para um bate-papo na escola durante a feira do livro. Tive o prazer de conversar com uma alegre turminha de “meninos e meninas de 5” sobre o meu livro “Menina de 3”. Eles fizeram um projeto literário baseado no meu livro, e estavam de prontidão para me fazerem mil perguntas com um microfone colorido que as professoras Dani e Fernanda fizeram.

-Quanto tempo demora pra fazer um livro? Qual o seu próximo livro? Você estudou muito para escrever esse livro? A Menina de Três é sua filha? Quem fez os desenhos do seu livro?

Ah, delícia… Como é bom ter esse contato com as crianças. O parte dura foi ouvir de um aluninho, que ao ver minha foto na página final do livro,soltou essa pérola:

-Luiza, você ERA muito bonita!

=D

 

 

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Arrumar a casa tem sempre seu lado bom, o de encontrar objetos perdidos, ou preciosidades como uma “coleção de pérolas” de coleguinhas da Juju, frases de 2011, que guardei e acabei não publicando neste blog!

Na ocasião, fui convidada para conversar com a Juju e seus coleguinhas sobre meus livros infantis (Se eu Fosse…, Bagunçado ou Bem Guardado? e Menina de Três). Pedi aos pais da criançada que me enviasse, naquele dia, frases engraçadinhas de seus filhos para que fossem publicadas no meu blog….

É isso aí, 4 anos depois, literalmente do “fundo do baú”, seguem algumas delas. Depois publico mais!

  • Quando Luísa Pessoa Rosa era bem pequena (mais ou menos 2 anos), ela adorava a cor vermelha. Tudo da Luísa era vermelho: roupas, arco de cabelo (tiara), bonecas… Se os pais falassem com ela que o nome dela era Luísa Rosa, ela logo reclamava: Não é não!!!! É Luísa “memelha”!!! (vermelha)
  • Quando Ivan Serva Lara tinha 3 anos, ele estava com a vó e queria mexer em alguma coisa. O problema foi que a avó não deixou, e logo Ivan protestou: Eu vou “compá” outra vó lá no “pomecado” (supermercado) e vou pagar com cartão de “inquédito” do papai!
  • Essa foi do Vinicius Miranda, lá pelos seus 4 anos. Seu irmão mais velho ia para a escola de transporte escolar, e o motorista se chamada “Seu Altino” (Sr.Altino). Quando chegou a vez do Vinícius usar o mesmo transporte, passou a chamar o motorista de “Meu Altino”! =D
  • E essa do Arthur Cunha Campos Duarte? Ele tinha uns 3 anos na época. Depois que sua avó lhe explicou que a gente não faz somente o que gosta, o rapazinho replicou: “Eu só faço o que eu gosto, o que eu não gosto eu não faço! No Brasil não tem regra, regra só existe no Japão!”

Ai, senhor!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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Tem tempo que o Enzo não aparece aqui no blog. Ele é filho da minha prima Carol Meyer, que está sempre colaborando com o “Palavra de Criança” no Facebook. Para agradecê-la, fiz uma reunião das últimas pérolas desse menino “pilhado”, ou “espevitado”, ou “da pá virada”, para divertir vocês. São pérolas recolhidas pela mãe desse garoto…

Enzo: – Mãe, o que você acha que foi em outra vida?
Carol: – Acho que fui uma cigana bem doida!
Enzo: – Tá, agora você faz papel de dicionário e me explica! =)

Enzo: – Mãe, acho que tô meio “zezé” da cuca! =)

Enzo: – Tem que pedir para esse “São Bento” mandar chuva! =)

Enzo: – Mãe, porque vc só fica parada na praça, tem tanto brinquedo!
Carol: – Ué, Enzo, por que eu não sou mais criança!
Enzo: – É sim, mãe. Vc é criança no coração. (Fofa, essa…)

Enzo: – Mãe, quando vc ficar muito doente eu vou te dar um sino.
Carol: – Por que que eu vou ficar muito doente?
Enzo: – Não sei, mãe, mas quando vc ficar eu vou te dar um sino.
Carol – Por que um sino?
Enzo: – Por que sino é um clássico! Você vai poder me chamar ou chamar meu irmão com o sino.
Carol: – Putz. Eu vou ficar doente e muda?
Enzo: – Não, mas a gente não vai ouvir a sua voz…

Enzo e Victor (Seu irmão mais velho):
Enzo: – Victor, como que se fala lâmina afiada em japonês?
Victor: – Tramontina.

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Final de semana é convite para arrumar a casa. Arrumar a casa é convite para nostalgia.

Mexendo e remexendo nos baús e caixinhas, encontrei um joguinho de frases e desenhos que a turminha de 2o. período da Júlia, minha filha, produziu quando estudavam no Lúcia Casasanta, aqui em BH.

Fiquei emocionada quando, mais uma vez, todas aquelas frases ingênuas e deliciosas da infância encheram meu coração de alegria. Na verdade, são perguntas sobre situações do dia-a-dia, questionamentos dessas crianças que, desde cedo, se preocupam em agir com ética, respeitar o outro e valorizar a boa convivência… Nada mais adequado nesse momento, quando estamos tão próximos de eleger nosso próximo presidente (ou presidenta)…

São perguntas que, ao serem lançadas para a turminha, fazem os coleguinhas pensarem…

Simplesmente não resisti e decidi compartilhar algumas com vocês… Boa diversão! =D

– O que você faria se o colega ficasse “preso” no banheiro? (Lucca P)

É certo colocar o pé na frente do colega quando ele está passando? Por que? (João P)

O que você faria se decepcionasse um colega? (Bernardo)

O que você faria se quebrasse o jogo de xadrez do colega? (Alexandre G)

Como ajudar o colega que quebrou a perna? (Thais)

Quando o colega quer brincar e a gente não quer, o que podemos fazer para alegrá-lo? (Gianlucca)

O que você pode fazer se ao abrir a porta machucar o dedo do colega que estava no chão? (Marina)

– O que dizer ao colega quando pisamos no pé dele sem querer? (Júlia Reis)

– O que dizer a um colega que ficou chateado com você? (Gabriel)

Talvez essa última mesmo os adultos tenham dúvidas para responder…

Boa semana a todos!

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dia_das_criancas

Oba! Hoje é dia delas, que nos fazem tão felizes! E logo ontem a Giselle, minha colega de trabalho, mandou 2 novas frases da Letícia, sua filha, que tem uma lógica toda especial, por isso compartilho com vocês:

Ao contar, Letícia diz DEZ e NOVE (19) e DEZ e DEZ (para o vinte)!

Ontem a Giselle disse que ia colocar as roupas para bater e Letícia logo a corrigiu: BATER não, né, mamãe??? LAVAR!!!

E viva todas as crianças desse mundão! Hoje peço principalmente por aquelas que precisam de carinho e suporte!

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Gabriel, 6 anos:
-Mãe, só velho que pode tomar refrigerante, né? Neném e criança não pode, porque faz mal, né?
-É, Biel…
-Então eu posso, né, mãe? Meus colegas me chamam de ‘véio’!

—x—

Luca, 4:
-Mãeeeee… Tô morrendo de fome!
-Ô, coitadinho, o que você quer comer, meu filho?
-CHICLETE!!!!!

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Este post vai em homenagem à Júlia e, digamos, ao Joãozinho (não vou contar logo aqui o nome do menino que ela gosta, né?)

-Mãe, porque eu gosto do Joãozinho? Ele é tão diferente de mim…
-É, filha?
-Ele tem cabelo enrolado, eu não tenho. Ele tem olho preto, e o meu é castanho.
-Uai, filha, mas ele não tem que ser igual a você, não! O papai é igual a mim, por acaso?
-Ah, mas o papai é diferente! Você ama ele do jeito que ele é mesmo…
(ou seja, tenho que me contentar !!!! kkkkk)

Chegando na escola, Juju cruza com o Joãozinho na escada.
-Aiiii…. – ela diz ao pai.
-Ê Jurebis!!!!! – brinca o pai – pega uma colher aí para eu recolher você que tá toda derrentendo pela escada!

Como é lindo, lindo, esse despertar ingênuo e sublime do primeiro amor. Esse assunto me deixou tão, tão saudosa que deixo um video de presente (quem tem minha idade certamente vai entender!).

BEIJOS!

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